terça-feira, 6 de novembro de 2012

Meu Maior Presente


Disseram hoje que eu adoro te magoar...
E de certa forma isso me fez pensar
Naquelas vezes que eu te disse o que eu pensava sem pensar,
E nas besteiras que fazemos quando não entendemos os motivos uns dos outros...

Agora percebo que de nada vale o julgamento de um pro outro
Já que o outro nunca esteve na minha exata posição
E se estivesse, seria outro!
Por mais vil e fria condição que possa ocorrer, ainda sim,
Nossos momentos diferem, assim como meu certo e o teu correto.

Por isso, pai... Me perdoa!
Das horríveis palavras que te joguei!
Mesmo depois de tu ter jurado a vida por mim e prometido fazer do meu bem teu objetivo...

Perdoa o meu argumento absurdo de adolescente contra os teus,
Quando eu não sabia ainda das aflições humanas pelas quais tu tanto passou e tentou me privar.
Aquelas que eu, só agora, consigo ver de longe num horizonte ainda distante.

Perdoa, pai... Minha falta de maturidade,
Por não entender teu carinho e tua atitude sábia
Quando tu me deu o teu melhor e recebeu meu descaso,
Assim como fazem os filhos quando lhes falta ainda entendimento sobre a vida.

Só agora depois de tantos anos eu começo a perceber que nada do que sou seria,
Nem nada do que tenho haveria,
Se por acaso tu não tivesse feito quaisquer das coisas que fizeste sem sequer hesitar em meu apoio.
É por essas e todas as coisas indizíveis que tu ainda fará sem que eu perceba ou entenda
Que eu vou viver e morrer sem que exista pagamento para o maior presente que há: o amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário