Depois de tanto penar
Miro meu futuro
Tão distante e relativo
Me balanço ao ver o caminho
Tão altivo, longo, errante
Sofrida, cada decisão
E sempre é necessário que eu abandone tudo
Perseguindo meu destino...
Balanço com as perdas, me devoro de dor
Sei que vou colher,
Mas quando chega o dia de ver
Os frutos do sacrifício?
Enfim, não arrependo, jogo tudo ao vento
Sei o que quero e o que sou,
Eu sei onde vou
E no fim das contas,
Tudo o que perco,
É o que já não preciso, nem pretendo.